26/05/2023 – A Embratur comemorou a confirmação da escolha da cidade de Belém, no Pará, como a sede da 30ª Edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP-30. O evento está previsto para ocorrer em novembro de 2025 e atrairá delegações e comitivas de todo o mundo. O documento de confirmação foi assinado pela ONU no último dia 18.

“A COP-30 em Belém é a oportunidade única que precisávamos. É a nossa missão garantir que o mundo venha ao Brasil em 2025 e encontre um país que transforma sustentabilidade em desenvolvimento, emprego e renda. E o turismo é atividade econômica central dessa mudança de modelo de desenvolvimento, pois induz a conservação e a restauração de nossa natureza ao gerar mais emprego e oportunidades com a floresta em pé do que do que devastada”, destacou Marcelo Freixo, presidente da Embratur. 

Em março, Marcelo Freixo reuniu-se com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para tratar da participação da Embratur na organização do calendário de eventos da diplomacia mundial que terão o Brasil como sede nos próximos anos. Além da COP-30 em 2025, o Brasil também será sede do G-20 no ano de 2024. No mesmo mês, uma comitiva da Embratur foi recebida na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), para tratar do financiamento de projetos ligados à organização da COP-30.

“Nós já tínhamos a informação de que Belém provavelmente seria a sede e não podíamos perder tempo, já estávamos trabalhando porque precisamos aproveitar essa oportunidade da melhor maneira possível. Garantimos junto ao presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, linhas de financiamento para a qualificação e expansão dos empreendimentos turísticos na região, desde que sejam apresentados projetos inovadores e sustentáveis”, disse Freixo.

A Embratur também atua junto às empresas que operam os navios cruzeiro de turismo. A Agência participou do Seatrade 2023, nos EUA, também em março, onde atuou na atração de navios para operarem em rotas fluviais na Amazônia, e também possam servir na COP-30 como um reforço à rede hoteleira de Belém.

“É importante para o evento, mas é fundamental que sejam aproveitados antes e depois do evento, de forma permanente, como um atrativo espetacular para atração de turistas estrangeiros. Precisamos explorar turisticamente, com todo impacto ambiental calculado, reduzido e compensado, os nossos rios navegáveis da Amazônia para o turismo. São experiências que a gente não encontra em outro lugar do planeta”, concluiu.