ETNOTURISMO

Embratur participa da 2ª edição da EtnoExpo Turismo, em Campo Novo do Parecis (MT)

Evento reúne operadores e gestores de turismo, órgãos governamentais e instituições de ensino para fomentar o etnoturismo na região
Embratur/Divulgação
A supervisora de Segmentos Turísticos da Embratur, Rafaela Lehmann (de azul), participa do evento que reúne pelo menos 15 das 42 etnias do Mato Grosso

10/10/2024 – A Embratur desembarca em Campo Novo do Parecis, no estado do Mato Grosso, para a segunda edição da EtnoExpo Turismo, que começou nesta quarta-feira (9) e segue até esta sexta (11). A Aldeia Salto da Mulher é palco da feira, voltada para qualificação, negócios e experiências turísticas, fomentando o etnoturismo e fortalecendo a cultura, gastronomia e empreendedorismo dos povos indígenas da região.

Nesta quinta, a supervisora de Segmentos Turísticos da Embratur, Rafaela Lehmann, apresentou no evento as estratégias de atuação da Agência para o fortalecimento do etnoturismo no mercado internacional. “A Embratur está trabalhando em novas parcerias e cooperações técnicas para apresentar ao mercado internacional a riqueza de experiências que o turismo em territórios e comunidades indígenas no Brasil podem proporcionar aos visitantes”, explica.

Com oito aldeias indígenas abertas à visitação, a região de Campo Novo do Parecis vem se destacando no segmento etnoturismo, proporcionando aos turistas uma imersão na vida, nos costumes e na cultura dos povos indígenas. Pelo menos 15 das 42 etnias de Mato Grosso participam da EtnoExpo, além de operadores de turismo, gestores de turismo, órgãos governamentais e instituições de ensino.

A coordenadora do Sebrae Nacional do Turismo, Ana Clévia Guerreiro, aponta o etnoturismo como um dos segmentos mais importantes para o turismo brasileiro, pela identidade única e capacidade de posicionar o país no mercado internacional. “Eventos como a EtnoExpo são estratégicos, principalmente para ouvirmos as comunidades, que têm voz e vez”, afirma.

A programação do evento conta com palestras, painéis e rodadas de conversa, além de apresentações culturais e visitas técnicas para experimentar vivências culturais e gastronômicas dentro de aldeias indígenas.

Do ponto de vista mercadológico, o potencial do etnoturismo é imenso, de acordo com o operador de turismo Valdir Telles. “É um produto muito bom, com amplas possibilidades. Precisamos desmistificar a ideia de que Mato Grosso é apenas um destino econômico; tanto que aqui temos culturas ricas e diversas etnias se preparando para receber turistas. Este é um grande momento para nós, operadores de turismo no estado”, acredita.