Brasil é o 2º maior mercado no mundo do segmento que responde por 10% dos viajantes globais
A Embratur participou, nesta quinta-feira (25/08), do maior encontro econômico brasileiro sobre diversidade e turismo LGBTQIA+, a 6ª Conferência Internacional da Diversidade. O apoio da Agência ao evento está em consonância com a estratégia de consolidar mercados já abertos, mas também ampliar as áreas de atuação, alcançando novos turistas interessados em conhecer as belezas do Brasil. A programação iniciou na quarta (24/08) e vai até esta sexta-feira (26/08).
Nesta quinta, o gerente de Eventos e Feiras da Agência, Paulo Neves, falou sobre a retomada do turismo internacional no Brasil e destacou como turistas LGBTQIA+ têm sido um ativo importante na economia do setor. De acordo com dados da Organização Mundial de Turismo (OMT) e da Associação Internacional de Turismo LGBTQIA+ (IGLTA), esse público responde por 10% dos viajantes globais, com taxa de crescimento de 11% ao ano, e gastos 30% a mais quando comparado a outros viajantes.
“São dados que comprovam a robustez deste mercado, que cresce quase três vezes mais que todo o setor turístico e viaja aproximadamente quatro vezes por ano”, afirma o presidente da Embratur, Silvio Nascimento. “O apoio da Embratur à conferência tem como objetivo dar visibilidade global à nossa indústria de turismo e mostrar que o Brasil está preparado para receber bem esse mercado tão potencial”, completa.
O Brasil é o 15º país na lista de destinos mais seguros para os viajantes LGBTQIA+, conforme pesquisa a Asher & Lyric, ficando em segundo lugar na América do Sul, somente atrás do Uruguai. O país também é o 2º maior mercado para o segmento, com faturamento de US$ 26,8 bilhões, atrás apenas dos Estados Unidos, com US$ 63,1 bilhões.
Brasil como referência
Além dos destinos incríveis e únicos, o Brasil também desperta interesse do público LGBTQIA+ por causa de um atrativo internacional: a Parada do Orgulho LGBT+. Conforme dados da São Paulo Turismo, a parada é o evento que mais atrai turistas à cidade. Neste ano, a porcentagem de visitantes passou de 40% do total de participantes, com um gasto médio antes, durante e após o evento de R$ 1,9 mil por pessoa, 15% a mais do que em 2019. Foram mais de 1,64 milhão de turistas, sendo 0,7% de outros países.