Brasília, 11/11/2022 – A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo inicia, nesta sexta-feira (11/11), a participação na Feira Internacional de Turismo do Paraguai (FITPAR). Após dois anos sem ocorrer devido à pandemia de Covid-19, o evento em Assunção retorna ao calendário e servirá de ponte para a Embratur e seus 14 coexpositores realizarem negócios e alianças com o trade internacional, sobretudo o sul-americano. A programação vai até sábado (12/11).
A tradicional feira reúne importantes empresas relacionadas ao turismo, agências e operadoras do Paraguai e de outros países. De acordo com o presidente da Embratur, Silvio Nascimento, trata-se de uma “grande oportunidade de reforçar os destinos do Brasil como melhor opção de viagem para os vizinhos”.
Devido ao Brasil ser um destino fortemente consolidado no mercado paraguaio – o país foi o 4º maior emissor de turistas para o Brasil em 2020 (122.981) –, a estratégia adotada pela Embratur na feira será de reforçar os principais destinos, com prioridade no segmento de sol e praia, mas também diversificar a prateleira, agregando os segmentos de natureza e cultura.
Os nichos que serão trabalhados com prioridade são: resorts/all inclusive, casamento, lua-de-mel, esportes, turismo de experiência, eventos (culturais, esportivos, artísticos, etc), nos mais diversos destinos.
Além disso, a Embratur vai ressaltar a campanha publicitária “¡Ven a vivir el calor de Brasil!”, que será lançada na segunda quinzena deste mês na Argentina, Chile, Paraguai, Colômbia, Peru e Panamá.
Brasil-Paraguai
Responsáveis por colocar o Paraguai como o quarto maior emissor de turistas para o Brasil em 2020, os turistas paraguaios registraram gasto médio de US$ 71,92 (negócios) e US$ 52,88 (lazer) em solo brasileiro. Segundo o Ministério do Turismo (2019), a motivação de 72,1% dos paraguaios que visitam o Brasil é o segmento de sol e praia, 14% para natureza, ecoturismo e aventura, além da cultura com 9,9%.
Até outubro de 2022, os dois países se conectavam por 12 voos semanais, com a rota Assunção-São Paulo. O número já é bem próximo ao cenário antes da pandemia, quando os países contavam com 15 voos semanais.