TURISMO INTERNACIONAL

Visto eletrônico para turistas dos Estados Unidos, Austrália e Canadá já está disponível

MTur e Embratur distribuem peças informativas sobre o visto para operadores de turismo e turistas americanos; exigência do documento para entrar no país começa dia 10 de janeiro

Divulgação
Entrou em operação a nova plataforma para solicitação de vistos eletrônicos (e-Visa) para cidadãos da Austrália, do Canadá e dos Estados Unidos

06/12/2023 – Turistas americanos, australianos e canadenses que desejam conhecer o Brasil já podem solicitar o visto eletrônico, o chamado e-Visa, por meio do endereço eletrônico: https://brazil.vfsevisa.com – o documento será exigido para os cidadãos dos três países nos portos, aeroportos e fronteiras terrestres a partir do dia 10 de janeiro. A Embratur e o Ministério do Turismo atuam na produção e distribuição de informações sobre o procedimento de emissão do visto a todos os operadores turísticos e companhias aéreas que vendem, nesses três países, passagens e pacotes para o Brasil.

O conteúdo foi produzido para ser distribuído em multiplataformas, em formato de vídeo, peças de redes sociais, hotsite, e-mail marketing e cartaz, que será fixado nos postos diplomáticos do Brasil. O pacote de material demonstra o elevado grau de praticidade e conveniência da emissão do visto, que será 100% eletrônico e dispensa comparecimento do interessado a consulados brasileiros. 

O requerente fará por via digital toda a tramitação do pedido e a apresentação da documentação pertinente, e receberá o visto também eletronicamente, via e-mail. Para entrar no Brasil, precisará apresentar apenas o passaporte válido e uma cópia impressa do visto. O visto eletrônico custará US$ 80,90, permitirá múltiplas entradas e terá o mesmo prazo de validade dos vistos convencionais: 10 anos para norte-americanos, 5 anos para canadenses e australianos.

“Apesar da volta da obrigatoriedade do visto para os cidadãos desses três países, o governo federal, por meio do Ministério das Relações Exteriores, tem trabalhado para tornar esse processo o mais ágil possível, não havendo necessidade de o turista se deslocar até a Embaixada e podendo ser solicitado on-line. Inclusive, dados da Organização Mundial do Turismo mostram que a facilitação da entrada de turistas pode contribuir para o aumento de até 25% da entrada de estrangeiros em um país”, comentou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

“Estamos em constante contato com nossos parceiros comerciais nesses três países para demonstrar como é fácil e rápido emitir o visto. Estamos nos comunicando com as empresas de cruzeiros, companhias aéreas, grandes operadores e agências de viagens, para que a informação seja ampla e chegue para quem já comprou sua viagem e quem planeja visitar o Brasil. Estamos em contato permanente também com o Itamaraty e a empresa que opera a emissão do visto digital, para que essa transição ocorra com tranquilidade e segurança”, destaca Marcelo Freixo, presidente da Embratur.

E-visa
A operação do sistema digital do visto está sob a responsabilidade da empresa VFS Global, contratada pelo Ministério de Relações Exteriores.  A retomada da cobrança do visto atende a determinação do Decreto n.º 11.515, de 2/5/2023, que restabeleceu o princípio da reciprocidade e da igualdade de tratamento, tendo em conta a exigência de vistos para cidadãos brasileiros entrarem nesses países. 

Nos EUA, a Embratur oficializou em junho o retorno ao quadro de membros da Associação de Operadoras de Turismo dos Estados Unidos (USTOA), após quatro anos de afastamento. Através dos canais internos de comunicação da entidade, a Agência se comunica com todo o trade turístico norte-americano. No Canadá e Austrália, a estratégia também é informar o trade e companhias aéreas que comercializam pacotes e passagens para o Brasil.

Dados do Turismo
Os Estados Unidos é o segundo país maior emissor de turistas para o Brasil, atrás apenas da Argentina. Nos 10 primeiros meses de 2023, 530.690 norte-americanos visitaram o Brasil (11% do total). No mesmo período, recebemos 66.338 canadenses (16º maior emissor) e 38.544 australianos (17º maior emissor).