ETNOTURISMO

Embratur se reúne com liderança indígena Paiter-Suruí para debater promoção do etnoturismo

Encontro, que aconteceu na sede da Agência, tratou de estratégias para divulgação internacional de turismo em comunidades indígenas

Renato Vaz/Embratur
Lideranças do Povo Paiter-Suruí, de Rondônia, são recebidas pela diretora Jaqueline Gil na sede da Embratur

18/06/24 – A diretora de Marketing Internacional, Negócios e Sustentabilidade da Embratur, Jaqueline Gil, recebeu, nesta terça-feira (18), o cacique geral do Povo Paiter-Suruí, Almir Suruí, e demais lideranças da etnia, na sede da Agência, em Brasília. 

Acompanhado do vice-cacique, Anderson Suruí; da presidente da Coopaiter Cooperativa Indígena, Naraymir Suruí; do presidente da Garah Itxa Cooperativa Indígena, Celso Suruí e do coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Cacoal (RO), Rubens Suruí, o cacique Almir demonstrou interesse em fortalecer o turismo no território. 

Segundo a diretora Jaqueline Gil, a Embratur já tem trabalhado destinos de etnoturismo nas ações da Agência desde o início da atual gestão, em 2023. Compartilhar estratégias de promoção junto ao Povo Paiter-Suruí irá fortalecer, ainda mais, o segmento. 

“A Embratur visa fortalecer o turismo internacional em comunidades indígenas, desde que elas assim demandem, contem com as licenças necessárias junto à Funai e estejam preparadas para esse movimento. O cacique Almir Suruí, assim como a Agência, pretende amplificar a voz de promoção do Brasil a partir do que nós temos de melhor, que são nossas pessoas e nossa biodiversidade, além do que os povos indígenas representam: conhecimento e cultura brasileira de vidas em equilíbrio entre humanos e natureza há séculos”, pontuou. 

Pioneirismo
Ainda segundo a diretora Jaqueline Gil, o cacique, assim como todo o Povo Paiter-Suruí, é internacionalmente reconhecido por amplificar a importância da Amazônia não só como bioma mas, também, por sua contribuição à minimização dos impactos das mudanças climáticas no planeta. 

Em abril de 2024, a etnia Paiter-Suruí inaugurou a primeira agência de etnoturismo do Brasil criada e coordenada por povos indígenas. O espaço, chamado de ‘Yabnaby’, foi reconhecido pela Funai e criado dentro da Terra Indígena Sete de Setembro na Aldeia Lapetanha, em Rondônia.