Foi com muita honra que recebi do senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro, a missão de assumir o Ministério do Turismo. Sei exatamente o tamanho da responsabilidade, mas não me faltam coragem e vontade de contribuir com o meu país.
O Brasil tem um potencial gigante para o turismo e sabemos do desafio que vamos enfrentar, mas isso não me assusta pois, como Coordenador na transição do Grupo Temático do Turismo, Secretário Nacional de Ecoturismo e Presidente da Embratur, sempre trabalhei incansavelmente para tornar a atividade um dos principais vetores de crescimento da economia brasileira. E como principal entusiasta encontrei ninguém menos que o próprio presidente Bolsonaro. Nesta pasta, que considero uma das mais importantes da Esplanada, cuidarei das políticas públicas relativas à atividade, com especial atenção àqueles que têm no turismo a sua labuta diária e dele tiram o sustento de suas famílias e com foco na retomada segura desta atividade que emprega milhares de brasileiros de norte a sul do país de maneira direta ou indireta.
Neste momento em que assumo o Ministério, agradeço ao meu antecessor, Marcelo Álvaro, pelo apoio que me deu durante todo o tempo em que estive na Embratur e também o parabenizo por seu trabalho em prol do turismo brasileiro.
Quanto à Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, muito me alegra saber que será presidida por Carlos Brito, quadro técnico da mais alta qualidade da instituição e que já era Diretor de Gestão Corporativa da Agência.
Tenho profunda gratidão por ter a oportunidade de ajudar meu país, um país que foi arquitetado para dar certo, e fazer parte de um governo que constrói um legado e recupera a confiança e autoestima de uma nação.
Aproveito a oportunidade para fazer um apelo às autoridades municipais e estaduais para que não decidam por voltar a fechar as atividades ligadas ao trade do turismo, especialmente no período do Natal. Não podemos implementar lockdown novamente, pois o setor não aguenta. O governo federal fez seu dever de casa, e o Ministério do Turismo foi exemplo ao informar todo o país sobre quais são as melhores práticas sanitárias para evitar a disseminação do coronavírus. Também em virtude de articulações do governo federal foram aprovadas Medidas Provisórias que protegeram os empregos dos brasileiros neste período difícil. Sabemos que o nosso maior ativo é o capital humano. Por ser, também, um operador do Turismo, sei especialmente disso.
Nós não teremos uma recuperação econômica. Teremos a melhor recuperação econômica possível por causa do turismo. Para isso faço este apelo: não podemos fechar o trade novamente.
Encerro agradecendo a confiança do presidente Bolsonaro e reafirmo o meu compromisso de lealdade com ele e com meu país.
Gilson Machado Neto