O presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), Carlos Brito, prestigiou, nesta segunda-feira (13/12), a comemoração ao Dia Nacional do Forró, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. A data marcou também o aniversário do cantor e compositor Luiz Gonzaga, considerado o Rei do Baião, e o reconhecimento, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), de que o Forró é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, título anunciado na última quinta-feira (9/12).
Músico com mais de três mil shows em sua carreira e grande entusiasta do Forró, o ministro do Turismo e presidente do Conselho Deliberativo da Embratur, Gilson Machado Neto, comemorou a conquista. “Essa é mais uma decisão do governo federal que ficará como legado para nossa população. O Forró é uma manifestação cultural que revela a história do Brasil, nossas tradições e a força do nosso povo, especialmente do Nordeste, onde o ritmo nasceu”, disse Machado Neto que, junto a músicos convidados, fez uma rápida apresentação do Forró e tocou “Asa Branca” na sanfona, música de autoria de Luiz Gonzaga e considerada uma das canções mais famosas do Brasil. “Conseguimos aprovar por unanimidade no IPHAN o Forró como Patrimônio Imaterial. E tudo isso aconteceu por conta do senhor, presidente Bolsonaro, que colocou um sanfoneiro como ministro”, completou.
Considerado um “supergênero” por agrupar outras expressões musicais típicas, como o baião, o xote e o xaxado, o reconhecimento do Forró como Patrimônio Cultural e Imaterial é uma demanda iniciada em 2011. A aprovação do estudo que culminou com o título envolveu representantes de todo o Brasil.
Presente à cerimônia, o presidente da Embratur lembrou que os aspectos culturais do Brasil também são um grande atrativo para que turistas estrangeiros optem por visitar o país. “A receptividade do nosso povo e a cultura vasta de cada região é um diferencial enorme para que o Brasil seja um destino atrativo aos viajantes internacionais. Temos natureza incomparável, temos segurança sanitária e a experiência se torna ainda mais completa, para os visitantes, por conta da alegria expressa em ritmos musicais só encontrados aqui, como o Forró”, salientou Carlos Brito.
O registro no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional possibilita o apoio e fomento ao trabalho realizado por comunidades do Forró de tradição, para divulgação, publicação de livros, encontros, oficinas de transmissão de saber e de produção de instrumentos musicais. Segundo o Iphan, inclusive, já foi realizada uma oficina de transmissão de saber do fole de 8 baixos, após pactuação com as comunidades de forrozeiros.
Em sua fala a presidente do IPHAN, Larissa Peixoto, agradeceu a autonomia para trabalhar dada pelo ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, o apoio dado pelo secretário da Cultura, Mário Frias e, especialmente, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. “Gostaria de registar minha alegria com essa entrega histórica para a sociedade. O Forró faz parte da identidade do Brasil”, disse. Em complemento, Mário Frias destacou: “queremos dar oportunidade para que surjam artistas como Luiz Gonzaga e Dominguinhos, que nunca precisaram de verbas públicas para encantar e preencher nossas almas”.
Antes do encerramento do evento, ao som de Forró, o presidente da República, Jair Bolsonaro, concedeu o Título de Patrimônio Cultural e Imaterial ao cantor e compositor do ritmo do Forró, Alcimar Monteiro.
Participaram da cerimônia também a primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro; o ministro das Comunicações, Fábio Faria; o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; o ministro da Defesa, Walter Braga Neto; o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira; o ministro da Cidadania, Rogério Marinho; parlamentares e demais autoridades.