06/10/2023 – A participação da Embratur no último dia de Rio Innovation Week foi marcada pelo fechamento de parcerias com a operadora Claro e o Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), que irão estreitar ainda mais os laços entre inovação, tecnologia e turismo internacional. Um bate-papo sobre os projetos de inovação com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) também marcou a rodada de lives realizadas no estúdio-estande do EmbraturLAB, o laboratório de inovação da Agência. 

Confira os principais destaques do quarto e último dia da Embratur na maior feira de inovação e tecnologia da América Latina, que se encerrou nesta sexta-feira (6):

Parceria com Claro
A parceria do EmbraturLAB com a operadora Claro irá incluir as startups selecionadas pela Embratur no portfólio de empresas a serem avaliadas em conjunto. O acordo foi detalhado durante transmissão ao vivo no estúdio-estande da Agência no Rio Innovation Week. 

“Quando a gente fala em telecomunicações, especialmente com a Claro, a gente vê a potencialidade que tem em envolver o que a gente está produzindo em relação a possibilidades de atuação no turismo e com a conexão é importante para tudo que a gente faz. A experiência do turista melhora, a experiência do trade fica facilitada para vender e expor seus produtos”, disse Edivaldo Reis, gerente do EmbraturLAB.

O Head of Open Innovation da empresa, João Bosco, apresentou o projeto Be On, braço de inovação da Claro, além de outras ações, como a Aceleração Campus Mobile do Instituto Claro, que contempla inscrição sobre ecoturismo. 

“A conexão está na essência. Com isso, temos um leque aberto de oportunidades para pensarmos soluções e fazermos uma grande diferença. O trade turístico já conta com um apoio muito grande, porque todo o trade precisa de conexão. Mas existe a oportunidade de criar produtos específicos ouvindo a demanda de clientes”, disse Bosco. 

Parceria com a UFRJ
O EmbraurLAB firmou, na feira, uma associação com o Parque Tecnológico da UFRJ, para possibilitar a aproximação da Agência com startups incubadas na universidade, com o objetivo de buscar, no meio acadêmico, soluções tecnológicas para melhorar o turismo internacional no Brasil.

“Um dos nossos pontos centrais é a aproximação com as universidades, com esses polos de inovação e tecnologia. O setor acadêmico é fundamental para a gente. Em um primeiro momento, nos aproximamos das universidades de turismo e, agora, damos um passo muito importante para consolidar e ampliar esse trabalho”, disse o diretor de Gestão e Inovação da Embratur, Roberto Gevaerd.

Inaugurado em 2003, o Parque abriga centros de pesquisas de empresas de grande porte nacionais e multinacionais, além de pequenas e médias, startups, espaços para o desenvolvimento de empreendedorismo e integração e laboratórios da UFRJ.

“É um parque enorme, com muita diversidade, que tem tudo que o turismo precisa”, disse Romildo Toledo Filho, diretor executivo do Parque Tecnológico da UFRJ. “As startups que já estão no Parque vão trabalhar em cima das demandas levantadas pelo EmbraturLAB, apresentando produtos que a gente espera que facilite a vida do turista”, completou o professor.

A parceria também prevê a construção de startups com viés exclusivo para o turismo desde a sua origem e, mais para frente, a elaboração de um centro de startups de turismo no Parque Tecnológico da UFRJ.

Projetos com a PUC-RJ
O último bate-papo no estande do EmbraturLAB na RIW também foi marcado pela aproximação com o meio acadêmico, com o detalhamento de projetos de inovação e turismo com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Um deles é o Inventário Digital, um mapeamento da oferta turística do Brasil.

“A academia será uma provedora da tecnologia para realização do inventário, que vai fazer um mapeamento completo da oferta turística do Brasil. Essa aproximação e essa multidisciplinariedade com as universidades busca o que cada um tem de melhor para encontrarmos conhecimento e soluções inovadoras”, disse Marina Arruda, supervisora de Inovação do EmbraturLAB, destacando que o projeto começará a ser realizado pela Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

O projeto será elaborado através do ECOA, uma iniciativa multidisciplinar da PUC-RJ, que dará apoio tecnológico. “Não é só colocar a tecnologia no turismo, é fazer uma experiência, é mudar uma experiência para o turista. Ao invés de fazer só um inventário, você cria um instrumento vivo que poderá ser atualizado e que vai poder ser conectado com soluções que vão mudar a forma de se deslocar pela cidade, de se consumir cultura, mudar a experiência do turista no Brasil”, disse Rafael Nasser, diretor do Instituto ECOA.