TURISMO AUDIOVISUAL

Embratur marca presença no Rio 2C em painel sobre cultura e soft power

Supervisor de audiovisual e economia criativa da Agência, Christiano Braga falou sobre potencial do Brasil para inserção internacional por meio do turismo
Márcio Menasce/Embratur
O supervisor de audiovisual e economia criativa da Embratur, Christiano Braga, representou a Agência no evento

07/06/2024 – O patrimônio cultural do Brasil como vetor de promoção e desenvolvimento e o posicionamento do país no mundo a partir do turismo internacional foram os temas que a Embratur discutiu no painel sobre soft power no evento Rio 2C. O evento acontece na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ) desde terça-feira (4) e vai até domingo (9).

Soft power é um conceito de política internacional que trata da habilidade de países de influenciarem outras nações a partir de políticas institucionais, valores e cultura, em vez de usar de coerção  ou pressões econômicas, por exemplo. Entre as atividades, o Rio 2C propicia o encontro de diversos setores da indústria criativa com oportunidades de networking, rodadas de negócios, pitchings, mentorias e eventos de relacionamento. 

O supervisor de audiovisual e economia criativa da Embratur, Christiano Braga, representou a Agência no evento. “Discutimos o potencial que o Brasil tem para se inserir internacionalmente sob o ponto de vista do turismo e como as políticas públicas que vêm sendo retomadas já contribuem com a atração de turistas estrangeiros para o Brasil”, explicou.

“O patrimônio natural e a biodiversidade brasileira são ativos relevantes para a mensagem que o Brasil vai dar para o mundo. O turismo audiovisual, musical, a gastronomia e o turismo literário são vertentes relevantes sob o ponto de vista da cultura na promoção do país no exterior”, acrescentou o supervisor.

Também participaram do painel a diretora executiva e co-fundadora do Instituto Rouanet, Adriana Rouanet, o vice-presidente de relações institucionais da Câmara de Comércio Brasil-Califórnia, Fabio Cesnik e o sócio-fundador da Urca Filmes, o produtor e diretor de cinema Leonardo Edde.

De acordo com Adriana Rouanet, o encontro serviu para pensar a cultura “como um ativo e atrativo de desenvolvimento de capacitação, de profissionalização do Brasil”. Esse ativo, de acordo com Rouanet, leva a à mobilização e transformação social, e é “uma ferramenta de aproximação de outros povos e nações”.