25/10/2023 – A Embratur participou, nesta terça-feira (25), do lançamento da campanha “Brasil sem Misoginia”. A iniciativa, do Ministério das Mulheres, tem o objetivo de conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância do combate à misoginia, que significa toda e qualquer forma de violência e discriminação contra as mulheres. 

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves – anfitriã da solenidade – além de várias ministras e representantes do governo federal, da ONU Mulheres, de entidades feministas, de empresas, de ONGs, de instituições, times de futebol, universidades, grupos religiosos, entre outras, assinaram um termo de compromisso com ações que combatem o ódio e preconceito contra mulheres.

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, assinou o termo de compromisso e afirmou que a atual gestão tem o comprometimento na defesa das mulheres. “Estar aqui para a gente é muito importante e tem muito a ver com a história do ‘Brasil voltou’. É o Brasil das mulheres, da igualdade de gênero, o Brasil dos direitos, o Brasil transforma o combate à violência contra a mulher em política pública”, ressaltou.

A coordenadora de Sustentabilidade da Embratur, Marina Barki, acompanhou o presidente Freixo no lançamento do “Brasil sem Misoginia”, e afirmou que o combate ao preconceito e discriminação contra as mulheres fazem parte da estratégia ESG da Embratur. A sigla significa Environmental (ambiental), Social e Governance (governança). Na prática, representa uma mudança de mentalidade sobre práticas sustentáveis relacionadas ao meio ambiente, às comunidades impactadas, direta ou indiretamente por aquela atividade econômica, e à aspectos de governança corporativa da organização, garantindo bem-estar, diversidade e transparência.

“ A Embratur veio apoiar como parte da estratégia ESG. Temos um foco muito grande no combate a toda e qualquer forma de violência contra as mulheres”, comentou. 

Contra a exploração sexual
A Embratur, em proteção aos direitos das mulheres, firmou acordo de cooperação técnica com a Polícia Federal, que estabelece ações para prevenir e combater os crimes de exploração sexual praticados por turistas internacionais no Brasil. O presidente da Agência explicou que, por meio da colaboração com a Polícia Federal, a direção da Embratur vai poder identificar os destinos nacionais mais vulneráveis a essas práticas criminosas e, posteriormente, trabalhar de forma preventiva para coibir novas ações.

“O Brasil tem um histórico de turismo para fins de exploração sexual que precisa ser enfrentado. Esse é um turismo que a gente não quer. A gente quer muito o turista no Brasil, pelo sol e praia, pela gastronomia, pela cultura, mas o turismo para cometer crime, a gente não quer. Não pode ter nenhuma dúvida em relação a isso”, enfatizou Marcelo Freixo.